Trump anuncia cessar-fogo escalonado entre Israel e Irã após 12 dias de confrontos
Em postagem na rede social "Truth Social", presidente detalha cronograma de suspensão das hostilidades, mas sem confirmação oficial de Jerusalém ou Teerã
24/06/2025 01:52
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou que foi fechado um acordo de “cessar-fogo completo e total” entre Israel e Irã, interrompendo doze dias de confrontos na região. A notícia veio por meio de publicação na rede social Truth Social, de propriedade do presidente americano, na qual Trump sugeriu um processo em três etapas para a paralisação das operações militares:
- em até 6 horas, o Irã iniciaria a primeira fase do cessar-fogo;
- na 12ª hora, Israel seguiria os mesmos procedimentos;
- e, na 24ª hora, seria declarado o fim oficial da guerra.
“O Irã iniciará o CESSAR-FOGO e, na 12ª hora, Israel iniciará o CESSAR-FOGO, e, na 24ª hora, o FIM oficial da GUERRA DE 12 DIAS será saudado pelo mundo”, escreveu Trump, ressaltando a “resistência, coragem e inteligência” de ambos os lados e pedindo a bênção de Deus para Oriente Médio, Estados Unidos e “o mundo”.
Apesar do otimismo do anúncio, não houve, até o momento, comunicados conjuntos de Israel ou Irã confirmando a adesão ao cronograma. Analistas apontam que os dois governos mantêm posições antagônicas: Jerusalém acusa Teerã de planejar uma arma nuclear, enquanto o Irã nega intenções bélicas e alega que seu programa tem fins pacíficos.
O recente ciclo de violência começou em 13 de junho, quando Israel lançou um ataque surpresa contra instalações iranianas suspeitas de enriquecer urânio. No último sábado (21), os Estados Unidos revidaram com bombardeios em três usinas nucleares do Irã — Fordow, Natanz e Esfahan — sob o argumento de frear um possível avanço atômico. Como retaliação, o governo iraniano lançou mísseis contra a base aérea de Al-Udeid, no Qatar, reduto militar americano desde 1996, sem registrar vítimas.
A comunidade internacional acompanha com atenção a evolução do conflito, teme que a escalada possa desencadear um confronto mais amplo no Oriente Médio. Organizações de direitos humanos alertam para o risco de envolvimento indireto de atores regionais e para o impacto sobre civis, especialmente em Gaza e nas áreas fronteiriças do Irã.
Até aqui, a mediação direta de Trump não foi oficialmente reconhecida pelas partes em litígio. Analistas ressaltam a fragilidade de acordos mediados por declarações unilaterais e defendem o retorno imediato a canais diplomáticos multilaterais, como a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Conselho de Segurança da ONU.
- em até 6 horas, o Irã iniciaria a primeira fase do cessar-fogo;
- na 12ª hora, Israel seguiria os mesmos procedimentos;
- e, na 24ª hora, seria declarado o fim oficial da guerra.
“O Irã iniciará o CESSAR-FOGO e, na 12ª hora, Israel iniciará o CESSAR-FOGO, e, na 24ª hora, o FIM oficial da GUERRA DE 12 DIAS será saudado pelo mundo”, escreveu Trump, ressaltando a “resistência, coragem e inteligência” de ambos os lados e pedindo a bênção de Deus para Oriente Médio, Estados Unidos e “o mundo”.
Apesar do otimismo do anúncio, não houve, até o momento, comunicados conjuntos de Israel ou Irã confirmando a adesão ao cronograma. Analistas apontam que os dois governos mantêm posições antagônicas: Jerusalém acusa Teerã de planejar uma arma nuclear, enquanto o Irã nega intenções bélicas e alega que seu programa tem fins pacíficos.
O recente ciclo de violência começou em 13 de junho, quando Israel lançou um ataque surpresa contra instalações iranianas suspeitas de enriquecer urânio. No último sábado (21), os Estados Unidos revidaram com bombardeios em três usinas nucleares do Irã — Fordow, Natanz e Esfahan — sob o argumento de frear um possível avanço atômico. Como retaliação, o governo iraniano lançou mísseis contra a base aérea de Al-Udeid, no Qatar, reduto militar americano desde 1996, sem registrar vítimas.
A comunidade internacional acompanha com atenção a evolução do conflito, teme que a escalada possa desencadear um confronto mais amplo no Oriente Médio. Organizações de direitos humanos alertam para o risco de envolvimento indireto de atores regionais e para o impacto sobre civis, especialmente em Gaza e nas áreas fronteiriças do Irã.
Até aqui, a mediação direta de Trump não foi oficialmente reconhecida pelas partes em litígio. Analistas ressaltam a fragilidade de acordos mediados por declarações unilaterais e defendem o retorno imediato a canais diplomáticos multilaterais, como a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Conselho de Segurança da ONU.
