Forças Armadas decidirão a escala da resposta, diz embaixador do Irã na ONU
Após ataques dos EUA direcionam a atenção a uma opção que governo iraniano ainda não usou: a interrupção do comércio da commodity pelo Estreito de Ormuz
23/06/2025 00:50
O enviado iraniano às Nações Unidas condenou os "atos de agressão" dos Estados Unidos e de Israel contra o Irã, no Conselho de Segurança da ONU, neste domingo (22).
"O momento, a natureza e a escala da resposta proporcional do Irã serão decididos por suas Força Armadas", disse Amir-Saeid Iravani.
"Mais uma vez, o criminoso de guerra procurado internacionalmente (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu conseguiu sequestrar a política externa dos EUA, arrastando os Estados Unidos para mais uma guerra custosa e infundada", prosseguiu Iravani.
Ele acusou os EUA de "mais uma vez, de forma imprudente", escolherem "sacrificar sua própria segurança apenas para proteger Netanyahu" e reiterou o "direito legítimo" de Teerã de se defender de agressões. O Irã também rejeitou a "oferta de diplomacia" nas negociações nucleares como uma "política para enganar a comunidade internacional".
“O Irã estava se preparando para a próxima rodada de engajamento diplomático com os Estados Unidos em 15 de junho, apenas para que Israel atacasse o Irã dois dias antes que essas negociações pudessem ocorrer. Na verdade, Israel decidiu destruir a diplomacia. A suposta oferta de diplomacia nada mais era do que uma política enganosa para enganar a comunidade internacional”, disse ele.
O Irã solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que “agisse imediatamente” para lidar com “injustiças e violações graves” cometidas pelos Estados Unidos e Israel, alegando que a omissão do órgão significaria a perda de sua “credibilidade e relevância”.
"O momento, a natureza e a escala da resposta proporcional do Irã serão decididos por suas Força Armadas", disse Amir-Saeid Iravani.
"Mais uma vez, o criminoso de guerra procurado internacionalmente (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu conseguiu sequestrar a política externa dos EUA, arrastando os Estados Unidos para mais uma guerra custosa e infundada", prosseguiu Iravani.
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Ele acusou os EUA de "mais uma vez, de forma imprudente", escolherem "sacrificar sua própria segurança apenas para proteger Netanyahu" e reiterou o "direito legítimo" de Teerã de se defender de agressões. O Irã também rejeitou a "oferta de diplomacia" nas negociações nucleares como uma "política para enganar a comunidade internacional".
“O Irã estava se preparando para a próxima rodada de engajamento diplomático com os Estados Unidos em 15 de junho, apenas para que Israel atacasse o Irã dois dias antes que essas negociações pudessem ocorrer. Na verdade, Israel decidiu destruir a diplomacia. A suposta oferta de diplomacia nada mais era do que uma política enganosa para enganar a comunidade internacional”, disse ele.
O Irã solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que “agisse imediatamente” para lidar com “injustiças e violações graves” cometidas pelos Estados Unidos e Israel, alegando que a omissão do órgão significaria a perda de sua “credibilidade e relevância”.
