Gripe aviária: Camboja confirma 5ª morte humana em 2025; vírus H5N1 já matou em 4 países neste ano
Casos de H5N1 têm acendido o alerta pela disseminação entre espécies e alta letalidade entre humanos; em 2025, já foram 7 vítimas fatais nos EUA, México, Índia e no país asiático
22/06/2025 05:08
O Camboja confirmou neste sábado (22) a quinta morte por gripe aviária no país em 2025. A vítima mais recente é um homem de 52 anos, morador da província de Svay Rieng, que apresentou febre, tosse e dificuldade respiratória após contato direto com galinhas doentes e mortas. Ele faleceu na última quinta-feira.
Com esse caso, já são sete mortes por H5N1 em humanos neste ano, incluindo vítimas nos Estados Unidos, México, Índia e Camboja. A cepa, conhecida por sua letalidade elevada e transmissão entre espécies, segue sob vigilância intensiva de autoridades sanitárias internacionais.
Os casos no Camboja se concentram em regiões rurais com contato frequente com aves. No mês passado, um menino de 11 anos também morreu após apresentar quadro respiratório grave. Antes disso, o país já havia perdido um criador de aves de 28 anos e duas crianças pequenas, todas com histórico de contato com aves infectadas.
Fora da Ásia, o H5N1 fez uma vítima nos EUA — um idoso exposto a aves infectadas — e duas crianças, uma no México e outra na Índia. O caso indiano envolveu o consumo de frango cru; no México, a origem ainda está sob investigação.
Segundo a OMS, de 2023 até abril de 2025, o mundo já identificou 973 casos de H5N1 em humanos, com 470 mortes — uma taxa de letalidade de 48,3%. A preocupação global aumentou após o vírus ultrapassar barreiras entre espécies, atingindo leões-marinhos na América do Sul, furões na Europa e gado leiteiro nos EUA.
Até o momento, não há evidências de transmissão sustentada entre humanos, mas o avanço do vírus em mamíferos acende um alerta urgente sobre o potencial de adaptação pandêmica. O Verificador segue monitorando.
Com esse caso, já são sete mortes por H5N1 em humanos neste ano, incluindo vítimas nos Estados Unidos, México, Índia e Camboja. A cepa, conhecida por sua letalidade elevada e transmissão entre espécies, segue sob vigilância intensiva de autoridades sanitárias internacionais.
Os casos no Camboja se concentram em regiões rurais com contato frequente com aves. No mês passado, um menino de 11 anos também morreu após apresentar quadro respiratório grave. Antes disso, o país já havia perdido um criador de aves de 28 anos e duas crianças pequenas, todas com histórico de contato com aves infectadas.
Fora da Ásia, o H5N1 fez uma vítima nos EUA — um idoso exposto a aves infectadas — e duas crianças, uma no México e outra na Índia. O caso indiano envolveu o consumo de frango cru; no México, a origem ainda está sob investigação.
Segundo a OMS, de 2023 até abril de 2025, o mundo já identificou 973 casos de H5N1 em humanos, com 470 mortes — uma taxa de letalidade de 48,3%. A preocupação global aumentou após o vírus ultrapassar barreiras entre espécies, atingindo leões-marinhos na América do Sul, furões na Europa e gado leiteiro nos EUA.
Até o momento, não há evidências de transmissão sustentada entre humanos, mas o avanço do vírus em mamíferos acende um alerta urgente sobre o potencial de adaptação pandêmica. O Verificador segue monitorando.
