Criptomoedas batem US$ 4 trilhões com apoio de Trump e nova legislação: capital financeiro digital dispara em meio a riscos não resolvidos
A valorização histórica do mercado cripto ocorre sob forte influência política nos EUA e levanta alertas sobre concentração de poder financeiro e especulação sem garantias reais
20/07/2025 12:11
A sexta-feira marcou um novo pico no mercado de ativos digitais: o valor total das criptomoedas ultrapassou pela primeira vez os US$ 4 trilhões (cerca de R$ 22 trilhões). A valorização acontece em meio à chamada “Semana das Criptomoedas” nos Estados Unidos, quando foi aprovada a primeira legislação federal voltada para stablecoins — ativos atrelados ao dólar e outros ativos estáveis. A medida contou com apoio dos republicanos e do ex-presidente Donald Trump, e foi recebida com entusiasmo pelos mercados.
A regulamentação reconhece stablecoins como parte legítima do sistema financeiro e cria um modelo híbrido de supervisão, permitindo que emissores escolham entre órgãos federais ou estaduais. Analistas apontam que a medida visa facilitar a expansão de um mercado estimado em US$ 265 bilhões atualmente, com potencial para atingir US$ 3,7 trilhões até 2030, segundo o Citigroup.
Mas enquanto o setor comemora, especialistas alertam para os riscos de uma expansão acelerada com baixa supervisão pública. A valorização também coincide com o fortalecimento do capital especulativo ligado a grandes fundos e bilionários da tecnologia, num ambiente que ainda carece de regulamentações robustas sobre tributação, proteção ao investidor e prevenção à lavagem de dinheiro.
Criptomoedas como o Ether subiram 22% nos últimos cinco dias, e o Bitcoin rompeu o recorde de US$ 123.205, com analistas projetando valores acima de US$ 150 mil em breve. Segundo Fadi Aboualfa, da Copper, “o caminho para US$ 150 mil parece inevitável” — mas outros analistas temem uma nova bolha semelhante à de 2021.
A Câmara dos Deputados dos EUA também aprovou um segundo projeto de lei, mais amplo, que estabelece uma estrutura geral para o mercado cripto. A proposta ainda depende do Senado, mas o impacto nos mercados foi imediato: ETFs de Bitcoin atraíram US$ 5,5 bilhões só em julho, enquanto os de Ether já captaram US$ 2,9 bilhões.
A explosão no mercado cripto confirma o apetite do capital financeiro global por novas fronteiras de especulação — agora, sob o manto da legitimidade legal. A questão que permanece: quem realmente vai lucrar com esse novo ciclo — e quem pagará a conta quando vier o próximo colapso?
A regulamentação reconhece stablecoins como parte legítima do sistema financeiro e cria um modelo híbrido de supervisão, permitindo que emissores escolham entre órgãos federais ou estaduais. Analistas apontam que a medida visa facilitar a expansão de um mercado estimado em US$ 265 bilhões atualmente, com potencial para atingir US$ 3,7 trilhões até 2030, segundo o Citigroup.
Mas enquanto o setor comemora, especialistas alertam para os riscos de uma expansão acelerada com baixa supervisão pública. A valorização também coincide com o fortalecimento do capital especulativo ligado a grandes fundos e bilionários da tecnologia, num ambiente que ainda carece de regulamentações robustas sobre tributação, proteção ao investidor e prevenção à lavagem de dinheiro.
Criptomoedas como o Ether subiram 22% nos últimos cinco dias, e o Bitcoin rompeu o recorde de US$ 123.205, com analistas projetando valores acima de US$ 150 mil em breve. Segundo Fadi Aboualfa, da Copper, “o caminho para US$ 150 mil parece inevitável” — mas outros analistas temem uma nova bolha semelhante à de 2021.
A Câmara dos Deputados dos EUA também aprovou um segundo projeto de lei, mais amplo, que estabelece uma estrutura geral para o mercado cripto. A proposta ainda depende do Senado, mas o impacto nos mercados foi imediato: ETFs de Bitcoin atraíram US$ 5,5 bilhões só em julho, enquanto os de Ether já captaram US$ 2,9 bilhões.
A explosão no mercado cripto confirma o apetite do capital financeiro global por novas fronteiras de especulação — agora, sob o manto da legitimidade legal. A questão que permanece: quem realmente vai lucrar com esse novo ciclo — e quem pagará a conta quando vier o próximo colapso?
