Rio: Condomínio abandonado em Jacarepaguá e usado para desova de corpos já foi alvo de operações da polícia
Em 2023, três cadáveres foram localizados no terreno por agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros
17/07/2025 09:45
O condomínio abandonado em Jacarepaguá, usado pelo crime organizado para desova de corpos, já foi alvo de operações da Polícia Civil, em especial, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). No local, que existe há mais de 40 anos, foram fundados 15 prédios de dez andares, os únicos de um megaempreendimento com 16 mil unidades que seria construído pela Delfin Imobiliária. Os moradores que continuam por lá lamentam o abandono.
Segundo a polícia, três corpos foram encontrados no terreno do condomínio em 2023. Os agentes foram à região para identificar o grupo criminoso que, à época, dominava o território.
Desde sua origem, em 1977, o empreendimento teve percalços. Primeiro, a obra foi paralisada devido à falta de apoio do Banco Nacional de Habitação (BNH), extinto em 1986. Cinco anos depois, 982 unidades foram entregues, mas, sem moradores, ficaram abandonadas. Pessoas de Rios das Pedras chegaram a ocupar os imóveis, mas foram retirados ainda durante governo de Leonel Brizola.
Em maio, o arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães explicou que os prédios da Delfin foram construídos numa área de turfa, que afunda. Com isso, não é possível implantar redes de água e esgoto nem ruas no local. Ele comparou o processo ao que ocorreu na Vila do Pan, também em Jacarepaguá, onde foi preciso construir uma laje para firmar a infraestrutura depois de incidentes envolvendo afundamento de partes do terreno.
Segundo a polícia, três corpos foram encontrados no terreno do condomínio em 2023. Os agentes foram à região para identificar o grupo criminoso que, à época, dominava o território.
Desde sua origem, em 1977, o empreendimento teve percalços. Primeiro, a obra foi paralisada devido à falta de apoio do Banco Nacional de Habitação (BNH), extinto em 1986. Cinco anos depois, 982 unidades foram entregues, mas, sem moradores, ficaram abandonadas. Pessoas de Rios das Pedras chegaram a ocupar os imóveis, mas foram retirados ainda durante governo de Leonel Brizola.
Em maio, o arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães explicou que os prédios da Delfin foram construídos numa área de turfa, que afunda. Com isso, não é possível implantar redes de água e esgoto nem ruas no local. Ele comparou o processo ao que ocorreu na Vila do Pan, também em Jacarepaguá, onde foi preciso construir uma laje para firmar a infraestrutura depois de incidentes envolvendo afundamento de partes do terreno.
