Justiça rejeita tentativa de censura de Luciano Hang contra Marcelo Adnet
Magistrada reafirma liberdade de expressão e encerra tentativa do empresário bolsonarista de silenciar humorista por crítica baseada em fato verídico
13/07/2025 18:56
A Justiça de Santa Catarina deu ganho de causa ao humorista Marcelo Adnet em processo movido pelo empresário Luciano Hang, figura central no bolsonarismo e já condenado por sonegação fiscal. O pedido de indenização de R$ 100 mil por danos morais foi indeferido pela juíza Joana Ribeiro, que destacou a legalidade da publicação feita por Adnet durante as eleições de 2022.
Na ocasião, o comediante compartilhou um vídeo de campanha do então candidato Décio Lima (PT) com um áudio de Hang supostamente confessando práticas irregulares, e ironizou: “Sonegação acima de todos”. O empresário reagiu judicialmente, mas sem sucesso. A magistrada foi clara: “A crítica, ainda que ácida, está protegida pela liberdade de expressão, sobretudo no contexto político-eleitoral”.
A sentença ainda lembrou que Hang já havia sido condenado por sonegação e que sua atuação pública durante o processo eleitoral o coloca como figura sujeita à crítica. A tentativa de judicializar a sátira política, neste caso, foi vista como infundada e sem base legal.
A decisão representa importante precedente em defesa da liberdade de expressão e da crítica política no país, em especial contra iniciativas de censura por parte de figuras com grande poder econômico.
Na ocasião, o comediante compartilhou um vídeo de campanha do então candidato Décio Lima (PT) com um áudio de Hang supostamente confessando práticas irregulares, e ironizou: “Sonegação acima de todos”. O empresário reagiu judicialmente, mas sem sucesso. A magistrada foi clara: “A crítica, ainda que ácida, está protegida pela liberdade de expressão, sobretudo no contexto político-eleitoral”.
A sentença ainda lembrou que Hang já havia sido condenado por sonegação e que sua atuação pública durante o processo eleitoral o coloca como figura sujeita à crítica. A tentativa de judicializar a sátira política, neste caso, foi vista como infundada e sem base legal.
A decisão representa importante precedente em defesa da liberdade de expressão e da crítica política no país, em especial contra iniciativas de censura por parte de figuras com grande poder econômico.
