PGR se aproxima da reta final no processo do golpe: Bolsonaro e núcleo duro aguardam julgamento
Ações da Procuradoria-Geral da República avançam contra grupo de militares e políticos próximos ao ex-presidente, acusados de tramar ruptura institucional em 2022
13/07/2025 18:36
A ação penal contra o núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022 está prestes a entrar em sua fase final. A Procuradoria-Geral da República deverá apresentar, ainda no início da semana, as alegações finais contra oito réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e parte de sua cúpula militar e política.
São acusados: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil). Todos respondem por crimes gravíssimos: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe, organização criminosa armada e dano ao patrimônio público tombado.
As alegações finais são a última chance para a acusação e as defesas apresentarem seus argumentos e reforçarem suas teses. Após essa fase, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal estarão aptos a marcar o julgamento. A expectativa é que a decisão ocorra ainda no segundo semestre de 2025.
O caso é um divisor de águas na história democrática recente do Brasil. O julgamento dos principais responsáveis por uma conspiração golpista será um teste de resistência das instituições e da capacidade do país de punir lideranças políticas e militares que tentaram subverter o processo eleitoral e a ordem constitucional.
São acusados: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil). Todos respondem por crimes gravíssimos: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe, organização criminosa armada e dano ao patrimônio público tombado.
As alegações finais são a última chance para a acusação e as defesas apresentarem seus argumentos e reforçarem suas teses. Após essa fase, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal estarão aptos a marcar o julgamento. A expectativa é que a decisão ocorra ainda no segundo semestre de 2025.
O caso é um divisor de águas na história democrática recente do Brasil. O julgamento dos principais responsáveis por uma conspiração golpista será um teste de resistência das instituições e da capacidade do país de punir lideranças políticas e militares que tentaram subverter o processo eleitoral e a ordem constitucional.
