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Alckmin, o novo mediador do governo Lula, entra na guerra comercial contra Trump

Com críticas às tarifas de 50% de Trump, Alckmin assume papel central na resposta do Brasil e promete recorrer à OMC para barrar medidas prejudiciais

13/07/2025 18:28

O vice-presidente Geraldo Alckmin se posiciona como um dos protagonistas na resposta do Brasil às novas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos. Durante evento em São Paulo, Alckmin confirmou que o decreto regulamentando a reciprocidade tarifária será publicado até terça-feira, 14 de julho. Este decreto faz parte da resposta oficial do Brasil à medida protecionista de Donald Trump, que impacta diretamente os produtos brasileiros.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva já possui a base legal para avançar com essa ação, pois o Congresso Nacional aprovou a Lei da Reciprocidade. No entanto, apesar do movimento legislativo, a estratégia brasileira também inclui recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC), um organismo cuja influência tem sido progressivamente minada por ações de Trump.

Em sua fala, Alckmin reforçou a posição do Brasil, destacando que o país não representa uma ameaça para os EUA. “Os EUA têm um superávit conosco, tanto de serviços quanto de bens”, disse, criticando a medida como injustificada. Mas a estratégia do governo, com base na diplomacia e no diálogo com o setor privado, pode não ser suficiente diante da crescente tendência de isolacionismo dos EUA e da fragilidade da OMC.

Alckmin também destacou a importância do diálogo com o empresariado brasileiro, que, assim como os EUA, também será afetado pela escalada tarifária. “Vamos começar a conversar com o setor privado já na próxima semana”, afirmou, mostrando que a articulação com as empresas será fundamental para a resposta do Brasil.

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